Andressa Collet – Vatican News
O Evangelho na Solenidade de Pentecostes, recorda o Papa Francisco na alocução que precede a oração mariana do Regina Caeli deste domingo (28), nos leva ao cenáculo, onde os apóstolos se refugiaram após a morte de Jesus (Jo 20,19-23), num contexto de medo e angústia. Ao soprar sobre eles o Espírito Santo, Cristo os liberta desse “fechamento” em casa e em si mesmos, para que fossem capazes de sair e se tornar testemunhas e anunciadores do Evangelho.
“Quantas vezes nós também nos fechamos em nós mesmos? Quantas vezes, por alguma situação difícil, por algum problema pessoal ou familiar, pelo sofrimento que nos marca ou pelo mal que respiramos ao nosso redor, corremos o risco de cair lentamente na perda de esperança e nos falta a coragem para continuar? Muitas vezes acontece isso. E, então, como os apóstolos, nos fechamos, barricando-nos no labirinto das preocupações.”
Os falsos medos que paralisam
Esse “fechamento”, continua o Papa, acontece quando “permitimos que o medo assuma o controle e ‘grite’ dentro de nós” quando situações difíceis se apresentam. Mas não só:
O Espírito liberta das prisões do medo
O remédio, confirma novamente Francisco através da imagem dos apóstolos, cheios do Espírito Santo, que saem pelo mundo para perdoar os pecados e anunciar o Evangelho, vem do Ressuscitado: “o Espírito Santo liberta das prisões do medo”.
“Porque é isso que o Espírito faz: nos faz sentir a proximidade de Deus e, assim, o seu amor afasta o medo, ilumina o caminho, consola, sustenta na adversidade. […] Diante dos medos e dos fechamentos, então, invoquemos o Espírito Santo por nós, pela Igreja e pelo mundo inteiro: para que um novo Pentecostes afaste os medos que nos assaltam – afaste os medos que nos assaltam! – e reacenda o fogo do amor de Deus.”
Fonte: vaticannews.va